sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

eu sinto como se meu corpo estivesse dormente, meus olhos cansados, minha mente minguando de idéias, de confabulações, de certo eu preciso preenchê-la.
As minhas férias têm sido vazias, de tudo, vazia de cultura, de leitura, de saúde, de amigos, de bons filmes, de emoções, de lazer, eu me sinto profundamente entediada, em um limite além do imposto pela minha preguiça.
Tentei ir ao google e procurar algo de interessante pra ler, já que estou desprovida de livros na casa de minha vó, mas, em meia hora de leitura meus olhos cansam, além de a tela não me dar opções de meio termo ( ou a iluminação incinera meus olhos, ou é quase nula), e eu sinto falta dos seis graus que deveria estar utilizando no olho direito, mas o oftamologista já está marcado.
Também estou um tanto frustrada, meu pai sabendo da minha doença foi ao caribe e liga fingindo-se de preocupado, vide comunidade do orkut: odeio coitadinhos, o que no caso meu pai insiste em tentar ser, e sabe que esse joguinho não funciona comigo há muito tempo, a minha ilusão de papai noel e coelhinho da páscoa foi diluída junto com a minha crença de pai-super-herói, o que não se aplica a forma irresponsável e fingida com a qual ele age comigo há anos.
E ele ainda tem a audácia de dizer que assim que ele chegar, eu devo voltar pra casa pra ficar aula lado dele, pra quê? pra agonizar do quarto ao lado e ele fingir que não ouve? não, nem pensar(...) torço pelo sucesso da minha cirurgia adiada até sexta que vem, torço pela minha felicidade, e aquela que sempre foi generosa se torna egoísta ao ver que se dando emocionalmente ou fisicamente a quem quer que seja, nada é ganho em troca, dizem que devemos dar sem menção de receber, em meados da minha amargura, os ditos populares morrem intrépidos aos meus pais, eu sinto uma forma de recomeço e ela será a minha maior meta esse ano, "bondades à parte"e ponto final.

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